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Curso em Belo Horizonte investe em novos comunicadores

Parceria entre governo de Minas Gerais e FNDC procura incentivar a abertura de novas rádios, TVs e sites

Belo Horizonte |
"Multiplicadores da Democracia" acontece começa nesta terça (13)
"Multiplicadores da Democracia" acontece começa nesta terça (13) - Reprodução

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) e a Secretaria estadual de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania (Sedpac) organizam, de 13 a 16 de dezembro, em Belo Horizonte, o curso “Multiplicadores da Democracia”. Um dos objetivos é diversificar o conteúdo das emissoras públicas, que possuem maioria da programação voltada à capital mineira. O outro é capacitar comunicadores, pessoas que não são necessariamente formadas em jornalismo, para a prática de comunicação.

O curso acontece logo depois da criação da Empresa Mineira de Comunicação (EMC), que pretende mudar a política de comunicação estadual. A Lei 22.294, aprovada em setembro, condensou a Rádio Inconfidência e a TV Minas em uma só empresa, além de abarcar sites e pequenas rádios públicas do interior. “Esse curso acontece agora para que os gestores enxerguem que os comunicadores do interior também são atores importantes”, destaca Florence Poznanski, secretária estadual do FNDC.

O curso recebeu inscrições de 14 territórios de desenvolvimento de Minas Gerais, do total de 17 territórios de participação social criados pelo governo de Fernando Pimentel. Os principais debates serão sobre rádio, web rádios e mídia digital. “O objetivo é capacitar os comunicadores para a produção de conteúdo e para que consigam estruturar seus próprios meios de comunicação”, acrescenta Daniel Perini, da Sedpac.

Audiência Pública 
No primeiro dia do curso (13) acontece também uma audiência pública com questionamentos à EMC, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Um deles tem relação com uma possível redução de verba para a empresa. “A lei já foi aprovada e houve vários sinais a nível nacional de que os investimentos da mídia pública podem ser comprometidos”, alerta Florence. O outro questionamento tem relação com a participação da sociedade civil na empresa.

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