Violência

PR: Morre vítima de espancamento em Ponta Grossa; suspeita é de crime de homofobia

Violência ocorreu em frente a uma casa noturna, na região central do município paranaense

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |
Crime é investigado pela Polícia Civil
Crime é investigado pela Polícia Civil - Reprodução Facebook

Aos 52 anos e após quase um mês de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o massoterapeuta Sandro Murilo Pedrozo morreu em Ponta Grossa na última quinta-feira (13). Sandro entrou em coma após ter sido violentamente espancado na madrugada de 18 de junho por três homens, que fugiram em seguida. Suspeita-se que o crime tenha sido motivado por homofobia.

A violência ocorreu em frente a uma casa noturna, na região central do município paranaense. O massoterapeuta foi atingido com socos e chutes, mesmo depois de desacordado, e não resistiu aos ferimentos.

Sandro cursou geografia na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e, segundo amigos e conhecidos, participava de movimentos sociais na cidade, preocupava-se com problemas urbanos e era conhecido por dialogar com cordialidade com todas as pessoas que conhecia. O crime é investigado pela Seção de Furtos e Roubos de Ponta Grossa, da Polícia Civil, que procura os responsáveis pelo espancamento.

Outras ocorrências

No Paraná, outras graves ocorrências envolvendo homofobia ganharam repercussão nacional.

Em Curitiba, o casal João Pedro Schonarth e Bruno Banzato tornou-se conhecido em todo o país ao denunciar, nas redes sociais, um panfleto repulsivo e criminoso distribuído à porta de sua casa e pelas ruas do bairro Água Verde. Alguns dias depois, moradores da região e de toda a cidade se reuniram num protesto em combate à homofobia.

Também na capital do estado um homem de 40 anos foi atacado com ácido em seu rosto, em maio deste ano. Segundo a vítima, o agressor jogou o líquido em sua direção após uma tentativa de assalto e proferiu ofensas homofóbicas. Ele teve de ser encaminhado ao Hospital Evangélico de Curitiba para o tratamento de queimaduras de primeiro, segundo e terceiro graus

Edição: Carolina Goetten