Paraná

7 de setembro

Grito dos Excluídos, este sistema não Vale

Em sua 25ª edição, ato organizado em Curitiba denuncia a situação pela qual o Brasil passa

Brasil de Fato | Curitiba (PR) |

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Em Curitiba, o Grito dos Excluídos será a partir das 14h na comunidade Dona Cida, na Vila Corbélia – no bairro CIC.
Em Curitiba, o Grito dos Excluídos será a partir das 14h na comunidade Dona Cida, na Vila Corbélia – no bairro CIC. - Divulgação

Em sua 25ª edição, o Grito dos Excluídos, que acontece no dia 7 de setembro, é uma articulação de pastorais da igreja católica e movimentos sociais. Neste ano, o lema será: “Esse sistema não vale. Pela defesa da vida: serás libertado pelo direito e pela justiça”. 

Segundo um dos organizadores da atividade em Curitiba, o padre Danilo Pena, duas palavras norteiam o Grito, principalmente este ano, a mobilização e a participação. Para ele, essa é uma ação que parte da igreja católica, mas que demonstra a necessidade de diálogo e integração às lutas dos movimentos sociais e dos setores mais carentes da população. 

“Uma igreja que dialoga e se integra aos movimentos sociais, aos grupos vulnerabilizados da sociedade e que quer se colocar como parceira para mobilizar as vozes que não são ouvidas, na busca do que está no lema do grito este ano, que é direito à justiça e à liberdade. 

Ele lembra que há muitas demandas, gritos e necessidades que o atual governo negligencia pelas suas opções. “É na consciência de que juntos somos mais fortes, viemos convocar as pessoas de boa vontade num espírito ecumênico e de diálogo religioso a refletir sobre esses pilares da busca do que nos leva à participação em sintonia com a campanha da Fraternidade deste ano, que fala de políticas públicas”, complementa.

Manifestação 

Em Curitiba, o Grito dos Excluídos será a partir das 14h na comunidade Dona Cida, na Vila Corbélia – no bairro CIC. A comunidade foi formada em setembro de 2016, num terreno abandonado da CIC, e se consolidou já naquele ano com as 400 famílias que não tinham onde morar e resistiu a uma reintegração de posse quatro dias depois, em que o Comando Geral da Polícia Militar chegou a ser notificado judicialmente para proceder a expulsão das famílias. 

Edição: Laís Melo