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Prefeitura de Porto Alegre veta retorno do futebol e Grenal será em Caxias do Sul

Devido o aumento das demandas da UTI na capital, Marchezan anunciou que segue a restrição de jogos na cidade

Brasil de Fato | Porto Alegre |
Retorno do Gaúchão foi transferido para a Serra Gaúcha - Lucas Uebel/Grêmio FBPA

Nessa sexta-feira (17), o prefeito Nelson Marchezan Júnior (PSDB) anunciou que a realização de jogos de futebol segue restrita temporariamente na capital. A decisão tomou como base o aumento da taxa de ocupação de leitos de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) da capital, que nessa quinta-feira (16), registrou mais de 90%. A decisão foi divulgada ao final de reunião do Comitê Temporário de Enfrentamento ao Coronavírus, e impede a realização do Grenal no Beira Rio, marcado para quarta-feira (22).

Segundo nota lançada pelo poder executivo, a medida leva em conta o aumento da taxa de contaminação por coronavírus. A prefeitura afirma que continuará tendo acompanhamento das equipes técnicas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). "Seguiremos avaliando a situação e manteremos contato direto com a Federação Gaúcha de Futebol e os clubes com sede na capital para que todas as medidas a serem adotas sejam pensadas com base na segurança de toda a população de Porto Alegre.", afirmou o prefeito em sua conta no Twitter.

Grenal será em Caxias do Sul

No dia 9 de junho, o governador Eduardo Leite (PSDB) autorizou a retomada do Campeonato Gaúcho. Contudo, a realização das partidas depende de aval dos municípios. Com a restrição de Porto Alegre, o Grenal que marca o reinício da competição no pior momento da pandemia no estado será disputado no estádio Centenário, em Caxias do Sul, às 21h30 do dia 22. A informação foi confirmada pelo presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Luciano Hocsman, em sua conta no Twitter.

Caxias do Sul é o terceiro município mais afetado pela pandemia no Rio Grande do Sul. Até a tarde desta sexta-feira (17), soma 2.026 casos confirmados e 31 óbitos por covid-19. Os leitos de UTI na cidade de Serra Gaúcha estão com 82.1% das vagas ocupadas. Na avaliação do presidente do Conselho Estadual de Saúde (CES/RS), Cláudio Augustin, “abrir para futebol numa situação dessas é demência pura”.

Edição: Marcelo Ferreira