Minas Gerais

ATLÉTICO

PAPO ESPORTIVO | Dilema e fantasmas

Com o estilo “mais do mesmo”, o Galo dominou o jogo, mas criou pouquíssimo

Belo Horizonte |
Ao contrário de 2013, não haverá um craque incontestável com a camisa alvinegra - Pedro Souza / Atlético Mineiro

Um dilema constante. Assim é o Atlético. E o fantasma do que aconteceu em 2019 e o vexame na Sul-Americana de 2020 persistem na Libertadores de 2021. 

O empate com o Deportivo La Guaíra, da Venezuela, obtido no sacrifício, depois de estar perdendo, confirma a apreensão em torno do desempenho do time em competições além do Regional nesta temporada. Quase nada deu certo na partida. Com o estilo “mais do mesmo”, o Galo dominou o jogo, teve mais posse de bola e criou pouquíssimo. 

Virou rotina a crítica à ausência de padrão de jogo e ao trabalho do técnico Cuca. Bem como à carência de opções para defesa, meio-campo e ataque. Algo impensável depois do investimento em tantas contratações. 

O treinador também prometeu ajustar a equipe e pediu um prazo para isso. Não cumpriu a promessa. Nem os titulares estão definidos ou o Estadual serviu de estágio para arrumar a casa. 

É algo preocupante a indecisão quando há pela frente um grupo com Cerro Porteño e América de Cali. A superação é necessária. Mas, ao contrário de 2013, não haverá um craque incontestável com a camisa alvinegra.
 

Edição: Wallace Oliveira