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Favela do Jacarezinho será palco de ações de solidariedade neste sábado

Evento organizado pela UNE tem na programação atividades culturais, assessoria de direitos humanos e entregas de cestas

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
As ações terão início a partir das 14h, no Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Jacarezinho - Banco de Dados AND

Neste sábado (22), a favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, será palco de um dia de ações de solidariedade. O evento, organizado pela União Nacional dos Estudantes (UNE) em parceria com a União Estadual dos Estudantes do Rio (UEE-RJ), tem na programação atividades culturais, assessoria de direitos humanos e entregas de cestas básicas.

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As ações terão início a partir das 14h, no Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos do Jacarezinho. Segundo os organizadores, as atividades de distribuição de alimentos e assessoria de direitos humanos acontecem de forma simultânea às apresentações culturais, que envolvem dança e microfone aberto. 

A programação está sendo organizada em parceria com coletivos locais e vizinhos como o pré vestibular popular Construção, a agência de comunicação comunitária Fala Manguinhos,  LabJaca, Jacaré Basquete, Redeccap, Maguinhos Solidário, Mães de Manguinhos e o Ballet Manguinhos.

O evento também faz parte do encerramento da 12ª Bienal da UNE. Neste ano, a Bienal aconteceu durante a pandemia da covid-19 e após a operação policial que deixou 28 mortos no Jacarezinho, considerada a segunda maior chacina da história do Rio. 

“O projeto de morte desse governo se dá pela falta de combate ao vírus, pelo estímulo à violência e pela fome, devido aos altos preços dos alimentos e nenhuma assistência do governo federal. No Rio, assistimos a face mais cruel deste projeto de morte. A Chacina do Jacarezinho, demonstrou a violência e como a polícia entra na favela: corpos negros alvejados em massa. Por isso construímos essa ação, a solidariedade nos tornará menos solitários! Com rebeldia, organização popular e ação iremos reconstruir o país com as nossas mãos!”, dizem os organizadores em nota.

Edição: Mariana Pitasse