Minas Gerais

MOBILIZAÇÃO

Divinópolis (MG) terá protesto no sábado por “Comida no prato e vacina no braço!” 

Ato acontecerá no dia 29 de maio na rua São Paulo à partir das 9h

Divinópolis | Brasil de Fato MG |
Os movimentos estão organizando doação de máscaras durante o protesto. - Créditos da foto: Divulgação

Respondendo ao chamado nacional, a população de Divinópolis, no Centro-Oeste mineiro, se organiza para manifestar nesse sábado, dia 29 de maio. Reunindo movimentos sociais, sindicatos, partidos políticos e pessoas indignadas com o rumo da nação e o governo genocida de Bolsonaro e Mourão, a manifestação está marcada para rua São Paulo, com início às 9h.

Os organizadores alertam para se manter protocolos rígidos de segurança durante a manifestação: ir de máscara (se possível duas), levar álcool, manter distância mínima das pessoas, não participar se estiver com sintomas de gripe, e levar sua própria água e lanche.

:: Receba notícias de Minas Gerais no seu Whatsapp. Clique aqui ::

Os movimentos estão organizando doação de máscaras durante o protesto. O Sindicato dos Bancários, por exemplo, irá doar álcool em gel para os presentes.

O participante e professor José Heleno, nos alerta que “embora estejamos vivendo um momento difícil, em que se faz necessário tomar os devidos cuidados para não propagar o vírus que já causou tantas mortes, é necessário dizer que este governo mata mais que o vírus”.

Alair Fonseca, trabalhadora da Biblioteca Pública e membra do Movimento Unificado de Divinópolis, afirma que a situação na região não está tranquila, com falta de vagas nos hospitais. Mas que estamos todos cansados da mentirada do Bolsonaro. “Ele quer enviar um remédio que a ciência comprovou que não é eficaz, ao invés de lutar para vacinar as pessoas com uma vacina efetiva e comprovada”.

“O remédio do presidente faz mais mal que bem; ele está investindo errado”

Cochice César, servidor público, por sua vez, chama atenção para o fato de que “espaços abertos, como as ruas, são mais seguras que espaços fechados”. Ele inclusive, não irá no ato porque contraiu covid no espaço fechado do trabalho, e se encontra de isolamento e se tratando em casa.

César, inclusive afirma que toda a preparação para o ato está sendo feita de forma online. “Tivemos várias videoconferências e dividimos equipes para cuidar das condições sanitárias, além das equipes tradicionais em um evento assim. Viabilizamos as máscaras PFF2 para doar aos participantes que precisarem, álcool em gel, e a passeata vai ser feita em fila indiana, mantendo distância de segurança”.

Comida no prato e vacina no braço 

O chamado nacional tem como lema “Comida no prato e vacina no braço!”. O professor José Heleno esclarece que é “preciso garantir o auxílio emergencial e a vacinação de todos e todas brasileiros”. E lembra que é preciso ir além: “faz-se necessário organizar a luta em defesa de bandeiras históricas do campo da esquerda: a taxação das grandes fortunas, à reforma agrária e popular, o fim dos monopólios midiáticos, investimentos em educação e cultura. “Cabe a todas e todos nós, do campo da esquerda, nos organizarmos em torno dessas lutas”, afirma.

Alair Fonseca finaliza chamando atenção para colocarmos fim - nas ruas e nas urnas - a esse governo assassino, “pois o remédio do presidente faz mais mal que bem; ele está investindo errado, ele quer que as pessoas morram, não está importando com as vidas dos brasileiros. É preciso dar um basta”.

Frederico Lopes é professor

Edição: Elis Almeida