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Freixo: "Ou a gente se junta para tirar Bolsonaro ou não vai sobrar nada do Brasil"

Deputado federal comentou nova alta de mais de 20% na conta de luz, além de aumento no valor da cesta básica

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
Freixo Lula
Deputado federal do Rio de Janeiro pelo PSB criticou o novo aumento da bandeira tarifária que vai atingir o bolso da população brasileira - Ricardo Stuckert

O deputado federal Marcelo Freixo, recentemente filiado ao PSB, comentou nesta terça-feira (15) a informação de que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai aumentar a tarifa das contas de luz para a população. A bandeira vermelha, que já estava no patamar 2 (R$ 6,24 por cada 100 kWh), vai ficar ainda mais cara.

"Depois do aumento no preço do gás de cozinha e do valor da cesta básica passar dos R$ 600, a conta de luz vai ficar 20% mais cara na bandeira tarifária. Ou gente se junta para tirar Bolsonaro ou não vai sobrar nada do Brasil", afirmou nas redes sociais o parlamentar, que deve ser candidato ao governo do Rio de Janeiro.

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A Aneel admite que o valor da nova tarifa da bandeira vermelha 2 será superior à estimativa inicial, que era de R$ 7,57 por 100 kWh. Na tarifa verde não há acréscimo na tarifa enquanto a bandeira amarela esse valor passa para R$ 1,34 por 100 kWh. No patamar 1 da bandeira vermelha, a taxa passa para R$ 4,16. 

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em 12 meses, ao comparar o valor em março de 2020 e março de 2021, o preço do conjunto de alimentos básicos teve aumento em todas as capitais pesquisadas. As cidades da região Sul acumularam as maiores taxas.

Em Porto Alegre, o acréscimo chegou a 25,20% e, em Curitiba, a 24,00%. A cesta mais cara foi a de Florianópolis (R$ 632,75), seguida pelas de São Paulo (R$ 626,00), Porto Alegre (R$ 623,37) e Rio de Janeiro (R$ 612,56).

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Para o próximo sábado (19), estão marcados atos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu governo em todas as capitais e diversas cidades brasileiras, além de cidades no exterior. Os protestos mantém as bandeiras "Fora Bolsonaro", vacina no braço (maior investimento no SUS, garantia de leitos e insumos e aceleração da vacinação) e comida no prato (auxílio emergencial de R$600, políticas para manutenção de salários e apoio a pequenas e médias empresas).

Edição: Eduardo Miranda