Minas Gerais

RELIGIÃO

Nilma Lino e Benedita da Silva refletem sobre o “ser mulher” e a fé

Atividade comemorativa dos 30 anos do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-brasileira está no Facebook

Belo Horizonte (MG) |
A atividade faz parte da campanha “Minha fé não fere o meu ser mulher” - Reprodução EBC

O Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-brasileira (CENARAB) realizou neste sábado (14) a live “Do silenciamento ao acolhimento” para debater o papel da religião na luta contra a violência doméstica. A atividade faz parte da campanha “Minha fé não fere o meu ser mulher” e das comemorações de 30 anos do CENARAB.

Live aconteceu nesse sábado (14) 

 

A transmissão ao vivo contou com a presença de Sueli Carneiro, escritora, filósofa e diretora do Géledes; Célia Pataxo, Caccica Ãngohó; Aline Amyna Sobral, muçulmana e socióloga; Benedita da Silva, deputada federal; Nilma Lino Gomes, ex-ministra e professora Emérita de educação da UFMG e; Makota Celinha, do CENARAB de Minas Gerais. 

Os tempos atuais são de correlação desigual de forças entre os que lutam pela emancipação e os que querem a escravização das pessoas

 

Na atividade, Nilma Lino Gomes afirmou que “os desafios cotidianos das religiões de matriz africana nos aproxima de uma dimensão divina que nos foi legada como uma herança ancestral de força do feminino”.

Para a professora, “os tempos atuais são alarmantes, de ódio, de disputa e de correlação desigual de forças entre aqueles que lutam pela emancipação e aqueles que querem a escravização das pessoas”.

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A deputada federal Benedita da Silva também falou sobre religião. “A minha fé é baseada no evangelho libertador que valoriza a mulher, fortalece o meu ser e impulsiona a soltar a voz”.

Assista

A live completa está no Facebook do CENARAB.

 

Edição: Rafaella Dotta