Paraná

Arte

Museu Paranaense abre edital de ocupação para jovens artistas

Propostas devem estar dentro do tema "Re-contato" e vão receber cachê de 2,5 mil cada

Curitiba (PR) |
Museu recebe propostas até 10 de fevereiro - Foto: Walter Thoms

Entre 10 de janeiro e 10 de fevereiro, o Museu Paranaense (MUPA) recebe as propostas para ocupação do Espaço Vitrine. O programa tem como objetivo levar exposição nas áreas de Artes Visuais, Design e Arquitetura em diálogo com as disciplinas científicas da instituição: Antropologia, Arqueologia e História.

Serão selecionadas três propostas. Além de custear gastos relacionados à montagem, o Museu irá contemplar os selecionados com um cachê de R$ 2.500,00. O formulário de inscrição será divulgado nas redes sociais do MUPA, e os selecionados devem ser anunciados no dia 05 de março de 2022.

“O edital abre o espaço do museu para ocupação de propostas de jovens artistas, designers, arquitetos, enfim, variadas formas de expressão com o objetivo de fomentar o deslocamento destas ideias a um espaço de interação social e trocas, como se apresenta o Museu hoje, a fim de incentivar a produção deles", afirma a diretora do MUPA, Gabriela Bettega.

"Re-contato"

Em 1915, a poeta norte-americana Hilda Dootlittle publica “The Pool”, um pequeno poema de cinco linhas. Sem ritmo, sem rimas, sem métrica regular. Mas essa pequena construção propõe imagens fortes que remetem a uma história sobre o contato. Foi pensando na atmosfera inspirada pelo poema que o Museu Paranaense lançou a campanha de comunicação, intitulada “Re-contato”.

Direcionando tematicamente as ações em 2022, em especial os projetos que serão selecionados no II Edital de Ocupação do Espaço Vitrine, o título da campanha remete à retomada do contato do Museu com seu público, através do desdobramento de práticas e programações ligadas à pesquisa científica, conservação de patrimônio, arte contemporânea, design, arquitetura e outras artes aplicadas.

Para Richard Romanini, diretor artístico do MUPA, “a ideia de contato também será um ponto norteador para falar sobre as muitas almas do MUPA: o diálogo entre antropologia e identidades múltiplas, arqueologia e memória, história e experimentações futuras, humanidade e natureza”. Uma abordagem interdisciplinar sobre a coexistência.

Edição: Lia Bianchini