A cantora e compositora Maíra Baumgarten está lançando seu novo álbum, chamado "Rodatempo". A produção começou a ser gestada ainda em 2020 e chega hoje (22) às plataformas digitais (clique aqui para acessar).
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Gravado em 2021, em um mundo atravessado pela pandemia que interferiu diretamente na forma das relações, o disco fala de amor e outros temas, explica a cantora. Ela reforça também que a característica do álbum transita pela estética do frio, mas também pelo calor do baião, do samba e do ijexá, a dramaticidade do bolero e a delicadeza da valsa.
Com músicas autorais de Maíra, algumas em parcerias com Mathias e com Marco Farias, a escolha do repertório inédito (exceto por Linha, de Tiago Rinaldi) traça um recorte da produção musical do RS. O álbum abre com Oração, de Mário Falcão, arranjada como uma espécie de vinheta que faz a costura entre as músicas. As composições Medo do Escuro e Manias de Amor, de Priscila Meira, e Aquela Era de Mathias Pinto, tratam de amores, perdas, encontros e desencontros.
Já Premonição, um samba de Orestes Dornelles, a valsa Rodatempo, de Mathias Pinto e Maíra Baumgarten, e o bolero Ausências de Maíra e Marco Farias, remetem diretamente ao tema central do trabalho: o amar e o viver nos difíceis tempos atuais. A premiada Linha, de Tiago Rinaldi, traz um sopro de esperança, o olhar no horizonte entre manhãs ensolaradas e a vida que segue. Gira, de Maíra Baumgarten, é a única instrumental e faz alusão ao sentido do tempo.
Sobre a artista
Socióloga, escritora, compositora e cantora, Maíra tem formação também em comunicação pública (pós-doutorado). Fez curso de Gestão da Produção Cultural com Dedé Ribeiro e dedica-se à música desde o ano 2000, quando participou da montagem do show A MPB saiu no Brasil Dourado produzido pela Escola Cordas & Cordas e dirigido por Ernani Poeta.
É criadora do Clube da MPB, um projeto de valorização e popularização da música brasileira que, em 11 anos de existência, apresentou mais de 20 edições homenageando grandes compositores brasileiros, sempre com artistas locais convidados. Também projetos de encontros com o Clube de Jazz e com a Oficina de Choro e Samba fazem parte da rotina do Clube da MPB onde Maíra é curadora, cantora e percussionista.
Seu primeiro disco, Coração Tropical, teve direção de Orestes Dornelles e um delicado repertório que inclui Vitor Ramil, Tom Zé, Lula Queiroga e o próprio Orestes.
Maíra integra a Oficina de Choro do Instituto Ling e realizou algumas edições da Oficina Panderô. Também participou da oficina de canto com Amélia Rabello na Escola Portátil de Música do Rio de Janeiro (2020) e do curso Alquimias da Canção com Eduardo Gudin, pelo SESC (2021).
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Edição: Marcelo Ferreira