Minas Gerais

ORGANIZAÇÃO

“Saúde é democracia”: etapa preparatória para Conferência Livre de Saúde acontece em BH

Em ano de eleições, expectativa é conseguir debater a relação entre saúde e projeto de país

Belo Horizonte (MG) | Brasil de Fato MG |
Atividade aconteceu no Sindicato de Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG) - Foto: Ana Carolina Vasconcelos

Com o tema “Saúde é democracia: o SUS nas eleições de 2022”, aconteceu na tarde desta quarta-feira (15), em Belo Horizonte, a etapa preparatória para a Conferência Livre, Democrática e Popular de Saúde, prevista para acontecer no dia 5 de agosto deste ano. 

Além dos desafios enfrentados atualmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), durante a atividade foram debatidos temas como a defesa da democracia, eleições e participação coletiva. 

O encontro, que aconteceu na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), contou com a presença de Dirceu Greco, membro do Conselho Nacional de Saúde, e Ana Pimentel, ex-Secretária de Saúde de Juiz de Fora (MG). 

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Também participaram Vera Prates, membro da Associação Brasileira de Médicas e Médicos pela Democracia (ABMMD), Delza Lima, diretora do Sindicato das e dos Enfermeiros de Minas Gerais, e Sorângela Gomes, da Coletiva (PT). 

Conferência Nacional

Organizada pela Frente Nacional em Defesa da Vida e diversos movimentos populares, a Conferência Livre propõe ser um marco em defesa da democracia. Na avaliação de Ana Pimentel, desde o impeachment de Dilma Rousseff, o Sistema Único de Saúde (SUS) tem sofrido com ataques sistemáticos.

“A Conferência vem exatamente mostrar o outro lado, o outro projeto. Que é um projeto de defesa da vida, da sustentabilidade e de um SUS que garanta o direito universal à saúde”, explica. 

Vera Prates, relata que o encontro também tem como objetivo dar centralidade ao debate sobre saúde e ajudar a ampliar a compreensão da sociedade e das autoridades sobre o tema. 

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“Compreendemos que saúde não é só ausência de doença, mas inclui questões sociais. A desigualdade, a opressão e o autoritarismo, por exemplo, são sintomas de que vivemos em uma sociedade profundamente adoecida”, afirma. 

Saúde e projeto de país

Em ano de eleições, a expectativa também é de que o processo coletivo de debates ajude refletir sobre o projeto de nação. 

“O SUS traz consigo outro processo civilizatório, baseado na sustentabilidade, na solidariedade e na defesa da vida. Nós achamos fundamental apresentar outro projeto de país, representado pela candidatura de Lula, e que vai nos dar condições para implementar um programa que defenda a saúde pública”, explica Ana Pimentel. 



 

Edição: Larissa Costa