Rio de Janeiro

Verde e amarelo

Opinião | Milicianos não têm pátria

Sacodem a bandeira nacional como uma cortina para tentar esconder as traições que cometem contra o povo

Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ) |
 É cada vez mais forte o tsunami democrático que levará Lula à presidência
É cada vez mais forte o tsunami democrático que levará Lula à presidência - @johnny_ferro

Os bandidos da milícia não têm pátria. Se movem pela ganância e pela perfídia. Podem frequentar todas as Igrejas e se dizer religiosos, mas são incapazes de cumprir a primeira lição dos Dez Mandamentos: "não matarás".

Bandidos milicianos não respeitam os símbolos da pátria.

Sacodem a bandeira nacional como uma cortina para tentar esconder as traições que cometem contra os verdadeiros interesses do povo. Nossa bandeira trás o verde e o amarelo, representando nossas matas e nossas riquezas minerais. Bandidos milicianos incendeiam a mata amazônica e favorecem o garimpo ilegal, criminoso e assassino.

Trucidaram barbaramente a Bruno e Dom, que generosamente procuravam defender a população indígena e as matas brasileiras. Nosso Hino Nacional tem em seus versos: “Nossos bosques, tem mais vida e a vida no teu seio mais amores”.

Bandidos milicianos apátridas incendeiam nossos bosques e não hesitam em cometer crimes sórdidos para atender suas ambições. Incentivados pelo governo que os favorece, continuam queimando a floresta e praticando o genocídio contra as populações originárias.

Bandidos milicianos sem pátria querem se manter no poder contra a vontade de todo o povo. Querem de qualquer forma manter calada a voz de todos que buscamos melhores dias para o Brasil.

Assassinaram Marcelo Arruda no Paraná. Ameaçaram neste sábado a livre manifestação política de Marcelo Freixo em plena Praça Saens Peña, no coração da Tijuca, no Rio.

Em vão, bandidos milicianos tentam impedir, com ameaças e assassinatos, a manifestação política da esperança. É cada vez mais forte o tsunami democrático que levará Lula à presidência.

E as manchetes dos jornais nos mostram, no dia a dia, o fracasso das ações do atual governo. Fracasso ou perversidade, pois a intenção de impor a doença e o empobrecimento geral da população tem sido a marca registrada da política de genocídio implementada pelo governo das milícias, do garimpo da bandidagem, das privatizações destrutivas e do orçamento secreto.

Mas do que as manchetes nos falam neste final de semana, além da violência contra as manifestações democráticas?

Nos dizem o que já sabemos por experiência própria, ou seja, o brasileiro está ficando cada vez mais pobre.

Conforme dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a renda média mensal dos brasileiros caiu de R$ 2.823,00 no início de 2019 para R$ 2.613,00 em maio deste ano, 2022.

Estamos decididamente ficando mais pobres, e precisamos levar ainda em consideração a queda acelerada do poder real de compra, pois a cesta básica de consumo teve o valor de seus produtos elevados em 30% entre 2019 e fins de 2021.

O país não cresce, mas patina no pantanal da economia estagnada. Nenhuma política focada na promoção de empregos, nenhum projeto de reconstrução nacional.

O avarento e atabalhoado Auxílio Brasil, para aqueles que conseguirem se cadastrar, é um Papai Noel de cabeça para baixo, pois em dezembro ninguém ganhará mais nada, e o pouco será tirado.

Bandidos milicianos se dizem cristãos mas são contra o Natal. No entanto, como diz a crença que dizem professar, tal qual aconteceu com os Reis Magos, a partir de janeiro o Brasil terá sobre si a Estrela Guia que nos conduzirá à libertação e porá fim ao governo da bandidagem, com Lula na Presidência e um novo Congresso Nacional em nosso país.


*Wadih Damous é advogado, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) e ex-presidente da Comissão Estadual da Verdade (CEV).

*Este é um artigo de opinião e a visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do Brasil de Fato.

Edição: Mariana Pitasse