Distrito Federal

Cidadania

DF tem oficina e audiências sobre retificação de nome e gênero

Evento reúne 70 pessoas trans e não-binários que buscam alterar documentos

Brasil de Fato | Brasília (DF) |
Projeto "Cidadania não-binária" no DF - Bel Daher/TJDFT

Cerca de 70 pessoas participaram nesta segunda-feira (27) de um evento com oficina introdutória e audiências para efetivar a retificação de nome e gênero nos documentos para trans e não-binárias. A ação intitulada como 2ª Edição do Projeto "Cidadania não-binária" ocorreu na sede do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e contou com a participação da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

Segundo o órgão, o intuito da ação foi levar dignidade às pessoas trans e não-binarias. A pessoa não-binária Cinna Luzia (ele/dele/ela/dela/elu/delu) falou da angústia por não ter o nome reconhecido. “A gente pensar que uma coisa tão simples como um nome ainda seja algo tão dificultoso de algumas pessoas obterem é algo muito angustiante, boa parte do tempo” explicou Cinna Luzia. 

Durante o evento pessoas não-binárias participaram de uma oficina de orientação jurídica, promovida pela Defensoria Pública em parceria com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social Diversidade (CREAS). Em seguida, foram encaminhadas para a sessão de mediação pré-processual, com o objetivo de terem reconhecidas suas identidades como pessoas não-binárias.

O que é uma pessoa não-binária?  

A não-binariedade é um termo guarda-chuva que abrange as diversas identidades daqueles que não se percebem como exclusivamente pertencentes ao gênero que lhes foi atribuído. Isso significa que sua identidade e expressão de gênero não são limitadas ao binário (masculino e feminino).

Com informações da Assessoria de Comunicação do TJDFT.

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Edição: Márcia Silva