Minas Gerais

Coluna

Zema, um (des)governador para se envergonhar

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Foto do VII Encontro Estadual de Comitês, Movimentos Populares e Sindicais de Minas Gerais - Foto: Instagram/ @comiteforazema
Ele é inimigo declarado dos trabalhadores, dos servidores, das professoras

Desde 2019, quando começou o primeiro mandato de Romeu Zema (Novo), nós, povo de Minas Gerais, temos tido muitos motivos para nos envergonhar.

Afinal, como pudemos eleger um empresário tão medíocre, inapto e trapaceiro como governador? Romeu Zema é amigo das elites, das mineradoras, dos bancos, do mercado financeiro.

E sabemos, ele é inimigo declarado dos trabalhadores, dos servidores, das professoras. Ele é gente ruim, seu governo serve comida com larva para trabalhadores do sistema prisional e para pessoas privadas de liberdade. Isso é desumano!

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Zema persegue funcionários das estatais, que ousam criticá-lo pelos desmandos e pelas privatizações fatiadas em curso na Cemig, na Copasa, na Codemg.

Zema não está nem aí para os serviços públicos, não está nem aí para a saúde, para a educação. Lhe interessa seu bem-estar, o de sua família e o de seus amigos. Sua prioridade é garantir 300% de aumento no próprio salário e investir R$ 41,2 milhões na recuperação da MG-425, estrada que leva ao seu sítio, o tal do “Rancho Zema”.

Enquanto isso, o governador paga menos de um salário mínimo para auxiliares de serviços da educação, retira direitos dos aposentados da MinasCaixa, veta a proposta de criação de centros de atendimento a pessoas do espectro autista, enrola a construção de hospitais, tenta privatizar estruturas da saúde mental, vende usinas hidrelétricas... Isso só para citar algumas barbaridades.

Por picuinha e mau-caratismo, Zema se recusa a pagar o piso salarial nacional para os trabalhadores da educação, mesmo tendo recurso em caixa. Aliás, dinheiro para atender aos próprios interesses tem, mas quando o assunto é valorização da educação, o argumento é que o Estado está quebrado.

Um absurdo de Zema atrás do outro. Uma vergonha tê-lo como governador.

Precisamos resistir e agir

Frente a tantas denúncias populares contra o (des)governo de Romeu Zema, muitas organizações sociais, movimentos populares, sindicatos, coletivos têm organizado comitês Fora Zema em suas cidades, locais de trabalho, escolas, igrejas e bairros. Os comitês são espaços importantes de debate sobre a conjuntura e, principalmente, de discussão sobre possibilidades de superação dessa fase em Minas Gerais.

A história já nos mostrou que não há saídas senão as estratégias coletivas. Precisamos continuar juntos, alimentando a esperança de construir uma sociedade mais justa, mais igualitária, em que todas as pessoas possam ter comida na mesa, educação e saúde de qualidade, trabalho digno, liberdade para ser e amar quem quiser. Não é pedir muito.

A certeza é que o caminho é longo e passa, necessariamente, por rifar Romeu Zema da política brasileira. Venha se somar nesta luta, procure o perfil @comiteforazema, no Instagram, ou acesse o QR Code abaixo.


 

Edição: Elis Almeida