Minas Gerais

ECONOMIA

Editorial | A política econômica de Bolsonaro é o problema

É preciso, na cabeça deles, que uma minoria fique cada vez mais rica, enquanto a maioria sofre na miséria

Belo Horizonte (MG) |
Reprodução - EBC

Jair Bolsonaro, um político medíocre e um ser humano com graves e gritantes limitações, foi eleito presidente em 2018. E isso não se deveu a nenhuma de suas inexistentes qualidades. Elegeu-se pois se comprometeu em seguir à risca o plano econômico que os ricos definiram para o Brasil após o golpe que destituiu a presidenta Dilma.

Política econômica dos ricos: Inflação, desemprego, fome, miséria, destruição ambiental e entrega do patrimônio público

Primeira tarefa. Cortar direitos dos trabalhadores. Quanto menos direitos sociais e trabalhistas os brasileiros possuírem, melhor para a pequena e egoísta elite econômica que governa o país. Assim vimos, por exemplo, a aprovação da Reforma da Previdência e o fim da política de valorização do salário mínimo.

Segunda tarefa. Criar condições para que as grandes empresas ampliem seus lucros e as remessas de riqueza para o exterior. É preciso, na cabeça deles, que uma minoria fique cada vez mais rica sem nada produzir, enquanto a maioria sofre na miséria.

É urgente darmos um basta nisso tudo

Terceira tarefa. Liberar geral a destruição da natureza. Quanto menos rigor nas leis ambientais e menos preocupação com a conservação melhor para o agronegócio e para as mineradoras. Assim eles podem lucrar com a destruição dos nossos ecossistemas.

Quarta tarefa. Vender as principais e mais estratégicas empresas públicas. Assim, avançam na privatização dos Correios, da Petrobras, da Eletrobras e de diversas outras de nossas principais estatais. Empresa pública que é privatizada deixa de servir ao povo e passa a servir para aumentar os lucros de seus donos.

Consequências

Esse projeto econômico tem como consequência o que você vive e sente diariamente hoje. Milhões de famílias jogadas no desemprego e no subemprego. As idas no supermercado e na feira tornaram-se sessões de tortura. Aquela sensação de que a cada mês o dinheiro é mais curto para garantir o básico das contas. A cada ida ao posto de gasolina um susto com o preço dos combustíveis. 

Bolsonaro escolheu Paulo Guedes como o ministro que iria executar esse plano econômico. Não é de se admirar que o mesmo tenha questionado esta semana sobre “qual o problema de a energia ficar um pouco mais cara?”. Alguém que não sabe a resposta para tal pergunta sem dúvida não conhece nada sobre a vida da maioria do povo.

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Inflação, desvalorização do Real, desemprego, fome, miséria, destruição ambiental e entrega do patrimônio público. Eis o resultado da política econômica que os ricos do Brasil mandaram Bolsonaro implementar. 

É urgente darmos um basta nisso tudo.

 

Edição: Elis Almeida