Minas Gerais

POSICIONAMENTO

Professores de universidades mineiras repudiam ataques “terroristas” e “golpistas”

Sindicatos de docentes da UFMG e da PUC Minas lançam nota em defesa da democracia

Belo Horizonte (MG) |
“Como educadores, afirmamos nosso comprometimento com as lutas emancipatórias, inseparáveis do bem comum", afirma o sindicato dos professores da PUC - Foto: Divulgação PUC Minas

Em meios às manifestações de centenas de autoridades em repúdio às ações antidemocráticas do último domingo (8), os sindicatos de docentes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Pontifícia Universidade Católica Minas Gerais (PUC Minas) se posicionaram contrários aos atos golpistas e em favor da democracia.

No documento, o Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (APUBH) enfatiza que, além de atentar contra as instituições democráticas e o patrimônio público, os apoiadores de Jair Bolsonaro que ainda não aceitaram o resultado das eleições presidenciais também agrediram profissionais da imprensa e furtaram seus equipamentos.

Além disso, o sindicato que representa os docentes da UFMG afirma que “a participação de agentes do Estado que, por meio da leniência no cumprimento de suas funções contribuíram para os atos criminosos”, causou revolta.

Para a entidade, as cenas de domingo não são um ato isolado e fazem parte de uma “escalada de ações abertamente antidemocráticas e criminosas executadas por bolsonaristas”. Ainda, o sindicato defende que as pessoas envolvidas direta e indiretamente na execução, planejamento e financiamento dos atos sejam identificadas, julgadas e punidas.

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Na mesma linha, a Associação dos Docentes da PUC Minas (ADPUC Minas) avalia que as cenas assistidas por milhões de brasileiros no domingo são retrato da herança colonial do país e demonstram “menosprezo e escárnio às instituições” e à população brasileira.

Para que valores civilizatórios sejam resguardados, o sindicato acredita que condutas “inadmissíveis” como as dos atos golpistas, bem como suas consequências, precisam ser combatidas com rigor.

As duas entidades destacam seu compromisso com a defesa da democracia brasileira.

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“Como educadores, afirmamos nosso comprometimento com as lutas emancipatórias, inseparáveis do bem comum e do cultivo de uma convivência fraterna e respeitosa entre os seres humanos”, conclui a ADPUC Minas.

Leia a nota na íntegra aqui.

Edição: Larissa Costa