Em mais um início de temporada, desta vez em período mais avançado por causa da pandemia e de questionamentos sobre a manutenção das competições,  mais uma vez o Atlético trabalha, dentro do Campeonato Mineiro, para torneios que realmente são valorizados. O Estadual serve, a meu ver, apenas para tripudiar quanto ao número de conquistas ou placares históricos com os arquirrivais. No mais, é apenas treinamento.

E o Galo vai se ajustando com os novos reforços, enquanto enfrenta adversários inferiores técnica e financeiramente. É o momento em que a desigualdade do futebol brasileiro se evidencia, assim como explode socialmente no dia-a-dia de brasileiras e brasileiros em tempos atuais.

O elenco testa jogadores como Hulk e Dodô. E tenta recuperar Diego Tardelli, por pouco tempo, reconheçamos, e outros. Hulk, com o físico de halterofilista, estreou e demonstrou que, tecnicamente, é um trombador clássico. Rompe as defesas às peitadas e na força. Falta fazer gols para justificar a contratação.

Neste meio tempo, Marrony vai cavando espaço. O problema segue: a defesa. O gol sofrido no confronto com a Tombense reforça o temor da torcida com o que aconteceu no Brasileiro. Por isso, a diretoria tenta trazer Jemerson, mesmo com cinco opções para a zaga. Ou seja, o ano, que se aproxima das águas de março que fecham o verão ou da enchente das goiabas, segue com o mais do mesmo.

Edição: Wallace Oliveira